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quarta-feira, 19 de março de 2014

   Livros

Encadernados ou não,
daqueles grossos, pesados,
com letra pequenininha.
Daqueles leves, fininhos,
que vivem meio amassados.
Dos antigos muito raros,
com páginas amareladas.
Dos caros e elegantes,]recheados de pinturas.
Daqueles com fotos e mapas.
Dos repletos de gravuras.
Dos que têm contos, novelas,
romances, trovas, ensaios,
poesia, mitologia,
alquimia, geometria,
história, filosofia,
geologia, geografia.
Na verdade vou dizer,
são tesouros de papel.
Mas aquele que eu prefiro
é um cheio de desenhos,
um volume muito antigo,
do tempo do meu avô,
mostrando um pouco de tudo:
animais de todo tipo,
as árvores e as plantações,
os tipo de flores e frutas,
e como vivem os povos
nos quatro cantos dos mundo;
e os tipos de comida,
e os meios de transporte,
e os últimos inventos,
e as roupas que a gente veste,
e as festas mais populares,
e as estações do ano,
tudo isso e muito mais,
mas não do tempo de agora,
pois o livro é muito antigo.

Vou folheando, encantado,
perguntando, pensativo,
como pode tanto assunto
caber assim num só livro?

Ricardo Azevedo. Livro de Papel, 1ª edição, São Paulo: Editora Brasil,  2007


sábado, 8 de março de 2014

A fofoca

Quem conta um conto aumenta um ponto...


Baseado na obra de Norman Rockwell, invente a fofoca que a primeira mulher está contando.
Como a fofoca sempre aumenta ou se altera, narre os diálogos de cada par de personagens que aparece no quadro. Invente nomes para cada um deles. Exemplo:

Maria: - ____________________________________.
Joana: - _____________________________________ .

Joana: - ______________________________________. 
Francisca: - ___________________________________.

Francisca: - ___________________________________.
José: - ________________________________________.

E assim vai, até a fofoca agora "bem diferente", chegar novamente na Maria.

quinta-feira, 6 de março de 2014